P    I    C    T    U    R    E    S

Caiuby Onirejá da Silva e Souza é um músico em atividade, desenvolvedor de conteúdo e produto cultural representante do cenário Artístico/Cultural do Bairro de Itaquera na cidade de São Paulo, lugar esse onde nasceu, cresceu, mora com a família e tem suas vivencias. Apesar da pouca idade (28 anos) Caiuby já está na música há mais de uma década quando teve sua estreia no ano de 2001 tocando violão e cavaco em rodas de Choro e Samba, pondo em prática as referencias e aptidão musical que herdou do pai, um compositor e musico que apesar de reconhecido foi fadado ao anonimato. Em 2003, conciliando sua facilidade na comunicação, versatilidade, um vasto repertório, uma boa retorica e inegável carisma paralelo à atividade de representante comercial da Editora Abril, que desvinculado em 2005, prosseguiu na Editora Escala até 2007, se dedicando ao Rap e desenvolveu seu estilo que se aperfeiçoa desde mc de improviso à compositor e letrista nesse mesmo período obteve destaque no gênero com sua primeira letra/faixa (Ratatá). Desde então tem sido considerado e sendo respeitado como um Rapper (Músico do estilo Rap) promissor e de destaque. O conteúdo lírico abordado nas suas canções vai de vivencias que protagoniza como um jovem homem negro periférico da Zona Leste de São Paulo e também como indivíduo e cidadão cosmopolita consciente e politizado, da sua peculiar visão de mundo somada a relatos sobre experiências, vivencias pessoais e de seus iguais, acrescentado a criticas sociais, menção de artistas, escritores e personalidades que o inspire e o resgate da cultura Afro-Brasileira e Africana, mensagens de estímulo e superação de adversidades, promoção da auto estima de todo aquele que se identifica e o acompanha como músico ou apenas por um momento ouve seu trabalho. Hoje as músicas de Caiuby são conhecidas por sua sensibilidade poética, personalidade musical e autenticidade. Diferencia-se por tratar de assuntos mais relacionados às pessoas, seus problemas cotidianos, e por possibilitar que realmente nos identificamos, afinal, como ele mesmo diz: “Faço músicas pra falar de seres humanos”. Além da carreira solo também compõe o grupo musical CausaComun esse com visibilidade e projeção em plataformas de maior relevância como Festivais Culturais na Cidade de São Paulo, que em 2014 foram atração principal do palco Braços Abertos na VIRADA CULTURAL Edição de comemoração de 10 anos, e outros eventos e Festivais Culturais das cidades de Osasco, Campinas, São Bernardo, Santo André, São Caetano, e outras. Já se apresentou ao lado de artistas em evidencia e consagrados como: Criolo, Tulipa Ruiz, Xis, Mano Brow (Racionais Mcs) D.M.N, McJAck, Toca do Coelho, entre outros. Caiuby Onijera Silva e Souza é idealizador e organizador da Batalha da 2 um dos principais eventos de rua que ocorre às segundas-feiras na Praça Brasil em Itaquera, que reúne Música, Poesia, Literatura e promove o encontro de articuladores culturais da região e oferta espaço para qualquer tipo de manifestação cultural urbana. O público alvo é a juventude periférica da Zona Leste da cidade de São Paulo. Caiuby Onijera Silva e Souza compõe o Coletivo Labuta Pontifícia, responsável por um dos poucos eventos culturais que ocorre toda primeira terça-feira à noite de cada mês na PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) que desde o fim de 2011 tornou-se um evento que hoje é referência no circuito do Hip-Hop, espaço de apresentação para artistas em ascensão no gênero. Alunos(as) músicos dividem os palcos improvisados com artistas de dentro e fora da universidade para apresentações próprias, trocas de vivencias e “batalhas” (duelos musicais)com rappers de toda a metrópole, visando quebrar o estereótipo de marginalidade. Temos a integração dos dois lados, de vários ambientes, vários públicos diferentes. Sempre mantendo a conduta, o respeito, fortalecendo a cultura da rua intermediando-a aos espaços acadêmicos. Revertendo o estereótipo de uma cultura muito marginalizada, “O Rap tá aqui na Labuta pra uma galera que não tem contato com o que é marginalizado, nem com a marginalização em si… assim desassociando o gênero ao estigma de música do crime.” Hoje o Labuta conta com além das apresentações nas noites da PUC com perfil no Facebook e no Soundcloud (site de compartilhamentos de música), ambos criados para divulgação e legitimação do evento. Atualmente mesmo em cárcere, Caiuby continua compondo e se dedicando a aperfeiçoar e praticar seus talentos musicais e literários estando acompanhado de cadernos e um violão. Em liberdade pretende retomar seus projetos juntamente com amigos e empreendedores no ramo musical e cultural que acreditam, o acompanha e o apoia na sua carreira. Nas 2 licenças a liberdade que teve (induto) Caiuby esteve em estúdio gravando e produzindo novas faixas/músicas para o projeto de um EP (álbum independente) com o objetivo de um álbum oficial, material esse que mesmo em fase de pré- produção já desperta interesse e recebe propostas no ramo musical e cultural.